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A solução, capaz de reduzir os impactos ambientais provocados pelos seres humanos no meio ambiente é embasada nos processos de reciclagem e reabsorção. 

De maneira resumida e didática, é possível definir o Planeta Terra como um gigante, gerado e autoconduzido em um eterno sistema de alternação, por isso, a energia distribuída pelo sol é inesgotável e tudo o que é descartado por uma espécie pode servir como alimento para outras (como, por exemplo, os restos de frutas consumidas por animais que se decompõem e viram adubo para plantas).

Dessa forma, é possível concluir que,  tudo o que nasce na Terra, cresce, se desenvolve e posteriormente, se transforma em energia para o meio ambiente novamente.  Na teoria, o ciclo funciona em harmonia, mas infelizmente, o mesmo não ocorre na prática, afinal, o ser humano causa grande desequilíbrio na balança e dificulta o suporte e recuperação dos ecossistemas.

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Embora o homem seja o maior destruidor do seu próprio habitat, nem tudo está perdido, alguns estudiosos apontam que existe uma solução capaz de minimizar os impactos humanos no meio ambiente: a Energia Circular.

Definido como um conceito paralelo às atividades impostas pela Economia Linear, a Economia Circular surgiu na academia na década de 70 e começou a ganhar visibilidade na Europa, com a proposta de analisar novos fluxos circulares a partir da restauração e renovação de materiais, de modo a efetivar a dissolução entre o crescimento econômico e a intensificação do consumo de recursos.

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Baseada na redução, reutilização, recuperação, reciclagem de materiais e sinergia e inspirada nos mecanismos dos ecossistemas naturais que fornecem recursos a longo prazo por meio de um processo constante de reciclagem e reabsorção, a Economia Circular busca viabilizar um modelo econômico reorganizado através da coordenação dos sistemas de produção e consumo em circuitos fechados. Dinâmica e efetiva, esta proposta preza, principalmente, por harmonia entre questões técnicas e econômicas, enquadramento social e institucional.

A Economia Circular confia na inteligência da natureza para romper atual processo. Enquanto a economia linear extrai valor dos recursos da natureza, estabelece que os resíduos são insumos para a produção de novos produtos, transforma e depois descarta, sem se atentar ao tamanho desperdício, a concepção econômica circular defende que não existem resíduos e emprega valor sobre recursos já existentes com o intuito de nutri-los e mantê-los de maneira consecutiva, para que possam ser utilizados por mais tempo por meio de diversas estratégias. 

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A Economia Circular pode ser compreendida como economia de material, onde os elementos concedidos pela natureza são tidos como nutrientes e classificados em dois grupos: biológicos e técnicos. As substâncias biológicas são aquelas de base renovável, que podem regenerar o mundo natural, ao invés de degenerá-lo. Já as matérias técnicas fazem parte dos recursos finitos.

O maior desafio apresentado, até então, tem sido encontrar um caminho para gerar valor econômico enquanto os sistemas naturais vivos são reabilitados, e ao mesmo tempo, manter e gerir os técnicos nas suas diversas aplicações.

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O maior objetivo da Economia Circular está na geração de lucros, por isso, identificar meios de aproveitaras oportunidades econômicas desperdiçadas é fundamental para extinguir o processo tradicional, onde os materiais são desperdiçados junto com o valor embutido em cada um deles. Embora a ideia esteja bastante amadurecida, em nenhum lugar do mundo, o conceito está, de fato, desenvolvido.

Na Europa, o movimento foi testado e colocado em prática por meio de empresas como modelo de negócios e em pesquisas, no setor acadêmico, além disso, desde 2014, existe um conjunto de normas da Comissão Europeia para seus países-membros sobre a Economia Circular.

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Existem inúmeros projetos de inovação liderados pela indústria e setor de negócios, mas faltam políticas públicas no mundo inteiro, as condições atuais ainda favorecem a economia extrativa. Mas sabemos que este é um momento de transição para a adoção de um modelo bem estabelecido e funcional.

Para mudar o jogo e reverter os estragos é preciso inovar, e isso só vai se consumar quando os conceitos da circularidade forem aceitos e compreendidos.

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