Muitas vezes, por acreditarmos não sermos influenciados diretamente, optamos por comprar produtos mais baratos, considerando ser um bom negócio, mas, no final das contas, percebemos que as mercadorias com valores mais baixos não possuem a qualidade e durabilidade esperadas e o que sobra é só o peso na carteira e a certeza frustrante de uma má decisão.
Além disso, sabemos que o atual cenário econômico nacional é caótico, diariamente, nos deparamos com notícias sobre a crise e as dificuldades financeiras que o Brasil vem enfrentando de maneira geral, por este motivo, é dever de todos, das empresas, dos empreendedores e até mesmo, dos próprios clientes, incentivar os brasileiros a priorizar as produções nacionais, um passo fundamental para manutenção e expansão da economia nacional.
Parece simples, mas o principal desafio é fazer com que o consumidor reconheça o valor por trás do preço, principalmente, no mercado de confecções. No Brasil, a indústria têxtil é considerada uma das maiores geradoras de empregos, com mais mais de 1,5 milhão de empregos diretos e 8 milhões de empregos indiretos, é, sem sombra de dúvidas, uma potencial geradora de riquezas financeiras que a cada ano, ganha mais notoriedade. Porém, as marcas de moda fast-fashion se aproveitam do cenário de crise e oferecem aos consumidores uma tonelada de produtos com valores extremamente baixos, na maior parte das vezes, frutos do trabalho escravo e da exploração infantil. Identificar e recusar-se a comprar peças de marcas que financiam a desumanidade é fundamental, não só para a sobrevivência das confecções brasileiras, mas também como forma de compaixão à todas as pessoas que se submetem à atividades que violam os direitos humanos e os direitos dos trabalhadores. É importante reconhecer que, por trás daquela blusinha com “preço de banana” sempre há alguém pagando, muitas vezes, com a própria vida.
O trabalho escravo, infelizmente, ainda ocorre ao redor de todo mundo, mas está concentrado, principalmente, nos países asiáticos que baseiam a sua economia na mão de obra barata e não qualificada, como a Índia e a China.
A Índia, o segundo país mais populoso do mundo, possui o maior número absoluto de pessoas que vivem em condições de escravidão moderna, aproximadamente 14,3 milhões de pessoas são submetidas ao trabalho explorador. Já na China, o país com maior número de pessoas em todo o mundo, somando população de 1,3 bilhão, cerca de 3,2 milhões de pessoas são escravos modernos. A rápida modernização da China, em conjunto com a urbanização e frequente migração nacional, são os fatores que formam a base da escravidão moderna.
Em função desses alertas, surgiu, em 2014, o movimento “Feito no Brasil”, criado pela Bureau de estilo Renata Abranchs, na busca de propor uma reflexão sobre as nossas escolhas com o intuito de motivar, incentivar e valorizar o comércio interno de forma ética e consciente, é um real manifesto de amor pela moda nacional.
Quando deixamos de valorizar toda a autenticidade típica da moda brasileira, acabamos perdendo grandes talentos, que, muitas vezes, mudam-se do país por falta de reconhecimento, chegou a hora de abraçarmos a mão-de-obra nacional, incentivarmos nossos talentos e participarmos, ativamente, na geração de novas riquezas para o Brasil.
A Vegano Shoes admira, apoia e participa efetivamente do movimento Feito no Brasil, os produtos são todos fabricados em território nacional, através das melhores matérias-primas disponíveis no mercado brasileiro, todas as etapas de produção são devidamente supervisionadas, para garantir que a peça final seja 100% tupiniquim e livre de crueldade.
Para saber mais sobre o assunto, recomendamos o documentário “The True Cost” que aborda profundamente a relação entre a pressão dos consumidores por preços baixos e a exploração de trabalhadores nas fábricas.
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