Entenda porque ela precisou ser resgatada e como foi realizada toda a megaoperação com dezenas de pessoas.

Em outubro de 2017, houve uma denúncia, pela Confederação Brasileira de Proteção Animal (CBPA), que a Ursa Rowena, na época chamada de Marsha, estava mal instalada e  enlouquecendo por conta do calor.

01-ursa-marsha-triste-rowena-resgatada-vegano-shoesEla havia sido retirada pelo IBAMA de um circo que a explorava em Belém, no Pará, e foi colocada no Parque Zoobotânico de Teresina, no Piauí, em 2011. Mas, devido às altas temperaturas da cidade, deixar um urso com pelagem preparada para as temperaturas da Sibéria, região gelada que fica na Rússia, se tornou uma ideia insana.

Na época, a CBPA solicitou na Justiça, a transferência da ursa para um local adequado, para que ela parasse de sofrer com o calor, e onde pudesse ser alimentada com dignidade. Quando divulgaram a história da ursa, ela ficou conhecida como a ursa mais triste do mundo. Foi criado uma petição online para solicitar apoio da população e milhares de pessoas assinaram.

A administração do Parque criticou a petição e disse que não havia maus-tratos. O veterinário do local, Alexandre Clark, alegava que ela era bem alimentada, que o ambiente foi preparado para ursos e que “comparado com o que ela vivia, o estresse é bem menor porque foi um animal que viveu em um circo viajando por todo o Nordeste em uma jaula de dois por dois metros”.

No mês seguinte, em novembro, um juiz determinou a transferência da ursa o mais rapidamente possível para o santuário que atende suas necessidades. Mais uma vez a união de pessoas sensibilizadas com a causa animal, salvou uma vida.

Foram longos meses de preparação, até que na sexta-feira, dia 21 de setembro de 2018, quase um ano após a denúncia, a ursa foi resgatada por uma equipe de veterinários, biólogos e ativistas, e foi levada para a cidade para um santuário em Joanópolis, no interior de São Paulo.

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Segundo Fabio Chaves, fundador e infoativista do Portal Vista-se, que acompanhou a megaoperação, a ação envolveu dezenas de profissionais de diversas áreas e contou com apoio terrestre da Porto Seguro Seguros e apoio aéreo da Força Aérea Brasileira (FAB).

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A nova casa da ursa é situada no Santuário Rancho dos Gnomos, escolhido para receber o animal, e que contou com apoio financeiro do Instituto Luisa Mell para adequar o ambiente especialmente para a ursa.

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Assim que ela entrou na carreta de transporte do Rancho Gnomos, foi rebatizada para Rowena (pronuncia-se “rovena” e significa “luz”). É uma tradição do Santuário, rebatizar os animais para não ouvirem seus nomes antigos que são ligados a sentimentos ruins, dor e sofrimento.

No sábado (22), Rowena fez o reconhecimento de sua nova casa. Ela está muito bem e ajudou muito em toda a viagem, se comportando com muita calma e paciência. Está em um ambiente adequado, totalmente preparado para suas necessidades, com cuidados especiais da equipe do Rancho e alimentação apropriada.

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Uma curiosidade e alegria para a Vegano Shoes: dois dos ativistas que acompanharam a operação, Luisa Mell e Fabio Chaves, usavam Vegano Shoes em seus pés.

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Veja detalhes da megaoperação no documentário em curta-metragem realizado por Fábio Chaves do Vista-se.

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Quer fazer a sua parte e ajudar no trabalho do santuário Rancho dos Gnomos? Torne-se colaborador mensal por meio do site www.ranchodosgnomos.org.br. Você pode fazer parte dessa história doando apenas R$ 0,66 por dia (R$ 20,00 por mês).

 

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